sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Manifesto do Padre Fortunato de Souza Carvalho a Assembleia Legislativa

São Lourenço do Manhuassu
                Esta Fluorescente povoação, q teve começo  no ano de 1869, está situada no fertilíssimo vale do Manhuassu ocupando um patrimônio de cento e vinte alqueires.
                Em 1871 foi criado o distrito policial; em 1874 foi elevado a distrito de Paz; em 1876 a categoria de freguesia e ultimamente a sede da comarca Eclesiástica. Com esta medida de criação de Freguesia aí fez se desenvolver espantosamente o comercio e lavoura, especialmente de café e fumo, além de todas os ramos de cultura, notando-se que a do café para a qual os terrenos e clima são por assim dizer, especiais tem subido a uma escala bastante lisangeira já chegando a exportar daquele gênero perto de trinta mil arroubas, e deste trinta mil arroubas, cuja exportação faz entrar para os cofres públicos não pequenas somas.
                Com o rápido desenvolvimento do comercio começaram a fluir para ali famílias de todas as partes da província, atraídas tanto pela uberdade dos terrenos, como pela salubridade do clima: infelizmente porém, assim como afluía cidadãos pacíficos, que procuravam um futuro para suas famílias, concorreram também aceleradas assassinas, que perseguidas pela ação da justiça dos lugares que foram teatro das suas atrocidades e que não tendo ali guaridas, para aqui se refugiaram, bem certos de que a ação da justiça e lei nestes lugares eram efêmeras, não só pela falta de força moral das autoridades locais como pela grande distancia da sede do termo = Ponte Nova = onde a noticia de suas atrocidades sempre chegava adulterada, ou pintada com cores diversas de que eram na realidade, a que dês causa aqui nestes infelizes lugares todas as questões se decidissem pelo tribunal do bacamarte (arma de fogo), de cuja asserção é uma prova autêntica, além de outros muitas tristes cenas que aí se deram no ano de 1877 cuja noticia chegou a todas as pontas não só da província, como mesmo de outras limítrofes.
                Cansados os habitantes desta  freguesia de suportar este estado de coisas, resolveram a representar a Assembleia provincial em sua sessão de 1877 fazendo ver a necessidade indeclinável  de criar um município n’estas matas com sua sede nesta Freguesia, não só por ser uma das mais adiantadas em comercio e lavoura, como e muito principalmente por ficar no centro das mais freguesias, que lhe ficarão pertencendo, sem prejuízo do Município da Ponte Nova.
                Foi discutida esta pretensão na Assembleia Provincial e reconhecida sua vantagem e quando os signatários daquela representação esperavam a sanção da lei ficaram surpreendidos de verem dado como sede do município o distrito de  São Simão, o qual não só não pretendia semelhante medida como não se acha em circunstancia de poder ali desenvolver os requisitos necessários a instalação da vila.
                Convictos porém os habitantes desta freguesia de que a Assembleia Provincial não deixaria de reformar aquela resolução, não hesitarão um momento em promover a construção da casa da Câmara, Cadeia e Casa de Instrução como de fato construíram, já estando esta última se prestando.
                Acontece porém que depois de gastarem não pequena soma com a construção desses prédios, os habitantes de Santa Margarida compreendendo do bem que a sede do município não pode ficar em são Simão pelas razões acima expendidas empenharam-se com todas as forças para obter para ali a sede, o que não só é inconveniente as comodidades dos habitantes do novo município, como porque é um lugar impróprio e muito apertado, não podendo  pelo menos oferecer um lugar para uma praça, nem lugares para novas construções, visto ter mais ou menos seis alqueires de patrimônio; o que não acontece a esta freguesia, que além de um belo local muito e muito abastecido de água potável tem com já disse um patrimônio de 750 braças em quadro, além de ficar no centro do município pedido como se prova mais ou menos pelo quadro seguinte.
  
sendo sede
sendo sede
São Lourenço
Santa Margarida
S. Simão
5 léguas
12 léguas
Vermelho novo
6 léguas
11 léguas
Vermelho velho
7 léguas
9 léguas
Santa Helena
5 léguas
6 léguas
Sacramento
7 léguas
9 léguas
Pirapitinga
3 léguas
10 léguas
Caratinga
12 léguas
12 léguas
Dores do José Pedro
9 léguas
16 léguas
Santo antonio
12 léguas
19 léguas
Santa Margarida
7 léguas
7 léguas

Padre Fortunato de Souza Carvalho

presidente do diretório liberal do município.

Transcrito por José Geraldo Baía
Fonte: Arquivo publico Mineiro.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Pessoas que Assinou Abaixo Assinado Abre Campo em 1846

Pessoas que assinaram Abaixo Assinado de Abre Campo de 1846. Vários Assinantes Registram suas Propriedades em 1856.
1- Cipriano Alves Pereira  proprietário (consta nos registros de terras de Março de 1856, propriedades no córrego São João, entre Vermelho e Sacramento, divisa com rio Matipó, Ferraria e Araçá no Ribeirão Sanatana.
2- Francisco Xavier Pereira – Proprietário (consta nos registros de terras de Maio 1856, propriedades córrego queixada e Bananal)
3- Reginaldo José Coelho Proprietário ( consta nos registros de terras de outubro 1855, propriedades em estiva)
 4- Luiz Nunes de Carvalho Proprietário - Proprietário  ( consta nos registros de terras de Abril 1856, propriedades no Matipó, Rio Matipó, Pouso Alto, Cabeluda e Rio São Luis)
5- Ludorico José Vieira - Proprietário ( consta nos registros de terras de Abril 1856, propriedades no  Cabeluda, estrada do Espírito Santo hj Vieiras)
6-Fortunato de Abreu e Silva (padre)- Proprietário ( consta nos registros de terras de Março 1856, propriedades no córrego da Roda)
 7- Antônio José da Silva Brandão Proprietário consta nos registros de terras de Março 1856)
8-Romualdo Pedro Cotta
9- Marianno Cardoso de Almeida - Proprietário   ( consta nos registros de terras de Abril 1856, propriedades na  Vargem Alegre beira do Rib. Santana )
10- José Pedro Cotta  – Proprietário  ( consta nos registros de terras de Abril 1856, propriedades na  Ferraria e no Rib. Santana )
11- Antônio Joaquim da Silva Cotta  – Proprietário  ( consta nos registros de terras de Abril 1856, propriedades na  córrego dos índios)
12- Pedro Dias da Costa – Proprietário  ( consta nos registros de terras de Abril 1856, propriedades na cachoeira Alta e Rib. Vertente do Ri Preto)
13- José Domingues dos Santos Costa – Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades em São Manoel e São Francisco)
14-Antônio Soares Teixeira
15- Francisco Alves Pereira Costa  – Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades Cabeluda)
16- José Felix Pereira - Proprietário
17- Francisco José de Oliveira  – Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades no Matipozinho)
          18-Manoel Antonio Barbosa
19- Antônio Barbosa da Silveira – Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades no córrego são Joaquim)
20- Antônio José de Mello  – Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades no Bomfim)
21-Domingos Pereira Chaves
22- Venâncio Ferreira de Laia  – Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades em Santo Aleixo)
23- João José de Sousa - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades Córrego Cachoeira)
24-Capitão Ignácio Atunes de Moura
25-Manoel Pereira de Almeida
26-Antonio José de Almeida
27- João Martins de Abreu - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades Córrego São Joaquim e um córrego no Rib. Santana)
28-Joaquim Pedro Cota
29-Joaquim Roiz Marques
30- José Rodrigues Meira  - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades Rib. Vermelho)
31-Thomas de Aquino Pereira Lima
32-Faustino Rodrigues Meira - Meira  - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades Bom Fim)
 33- Pedro Costa Villas Boas - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades em uma cachoeira no córrego da Roda)
 34- Deocleciano José Ferreira  - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades na ferraria )
35- Manoel Inácio de Sousa  - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedades na vertente do sacramento e Margem do Matipó)
36-Venâncio Jose da Silva (oficial de ***)
38-Joaquim Rodrigues Meira (negociante)
39-Antonio Bento de Carvalho e silva
40-Inácio Fernandes Pereira (proprietário)
41-Antonio Ernesto (proprietário)
42-José M. da Silva (negociante)
43-Francisco Pereira
44-Francisco de Paula Costa (proprietário)
45- José das Chagas Paula - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856)
46-Máximo João Damasceno (proprietário)
47-Floriano Roiz de Almeida (proprietário)
48-Antonio Nunes de M. (proprietário)
49-José Teobaldo Pereira (proprietário)
-João Lopes Eloy  - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedade no córrego das varinhas)
50-Tomás Dias de Aquino (proprietário)
51-José Dias Cassiano (proprietário)
52-Francisco da Costa Vilas Boas (proprietário)
53- Belisário Pereira Lima - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedade Na Ferraria)
54- Domingos Sampaio Junior - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedade em Santa margarida)
55-Antonio da Costa Pereira (proprietário)
56- Manoel da Costa Pereira  - Proprietário  ( consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Jequitibá e Ribeirão preto)
57- Cândido Ribeiro Rosa - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Sacramento, Santa Rosa próximo ao Procrane , Piabanha Rio Preto e Barra Grande)
58- Luiz Ribeiro Rosa - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no córrego são Sebastião deságua Manhuaçú (Hj córrego dos Rosas)
59- Manoel Antônio de Sousa - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade em Boa Vista Matipó)
60-José Bernardo da Costa Rosa - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Bom Retiro de Santana)
61- Constantino Rodrigues da Cunha - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade na Margem do Rio Santana)
62- Joaquim Barroso Ramos - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no córrego da roda)
63-Inocencio Barroso Ramos  (Carapina)
64- José Rodrigues Ferro - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade São João)
65-Silverio Rodrigues Barbosa
66- Candido José da Silva - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no córrego conceição do Matipão)
67-Manoel dos Santos (proprietário)
68- Manoel Francisco de Moraes  - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856,
69- Francisco José Duarte - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, na cachoeirinha)
70-José Francisco Cabral
71- Fidelis Antunes Cabral  - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856)
72- Francisco Alves do Valle - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856 Buacha) já falecido em 1856
73 Manoel Antônio de Mello - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Rib. Vermelho)
74- Luciano Henrique Pereira  - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Bom Retiro) já falecido em 1856
75- Leonardo José do Couto - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade em má vida)
76-João Leonardo  ( Proprietário)
77- Lucio Coelho - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade em má vida)
78-João Pereira ( Proprietário)
79- Manoel Florêncio Pedra  - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Santana e córrego do Ubá)
80-Antônio Soares Teixeira ( Proprietário)
81-Francisco Antônio de Lima ( Proprietário)
82- Joaquim Gomes da Silva - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no córrego Fagundes e São Vicente (cabeluda))
83- José Marques da Silva - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no R. Santana
84-Joaquim dos Reis (Carpinteiro)
85- Manoel Antônio Machado  - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Bananal e Rio Casca)
87- José Antônio Pereira - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, Ribeirão Prepitinga, Santa Margarida, Prepitinga hj Manhumirim e São João do Manhuaçu.)
88-Antônio José de S.
89- José Francisco da Silva - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, cabeceiras do São Lourenço)
90-Manoel Pereira dos Santos -  (proprietário)
91- José Alves do Valle - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no córrego Santo Antônio)
92-José Ferreira Campos - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Matipó)
93-Luis Antônio dos S. (proprietário)
94-Francisco Ferreira Campos (carapina)
95-Fortunato da Lapa (carapina)
96-Simão Ferreira (carapina)
97-Domiciano José Nicácio (Proprietário)
98-- José de Siqueira Lima - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Santa Catarina)
99-Inácio Correia da Silva
100- José de Siqueira Lima
Henrique Rodrigues de Queiroz - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no São Manoel)
101-Antonio Marques da ***
102-João Gonçalves de M.
103-Manoel Francisco de Laia
104-Joaquim Pinheiro
105-Francisco Ribeiro Rosa - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, )
106-Lucindo Pinto
107-Manoel Alves
108- Silverio Barbosa Lima - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade no Rio Santana e Rib. São João)
109-José Lopes de Faria
110-Joaquim Barbosa Lima
111-Antônio Bonifácio
112-João José de Carvalho
113-Estevam Pinto
114-Sebastião José de carvalho
115-Francisco Bacelar
116- João Carlos *** - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856)
117-Cassimiro José de Lana
118- Domiciano José da Silva - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade na Ferraria )
119- José Rodrigues Milagres - Proprietário (consta nos registros de terras de 1856, propriedade na Ferraria )

120-Manoel  João Ferreira.


Fonte:http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/assembleia_docs/photo.php?lid=154412

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Proprietários de Terras de Manhuaçu no ano de 1920

Censo Agropecuário de 1920, contém a listagem dos proprietários e local da propriedade. Foi disponibilizado pelo IBGE, no link abaixo pode ser visualizado entre outros o município de Manhuaçu.

https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv16312_v2.pdf


fonte:IBGE



quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Abaixo assinado Luis Nunes de Carvalho e Outros em Abre Campo

Transcrito de documento arquivado no Arquivo Publico Mineiro.

Senhores Deputados a assembleia Provincial Pede que se consigne na lei do orçamento a quantia de 4.800H000Rs para conclusão de uma ponte sobre o rio casca, e para a fatura de uma estrada entre o arraial de Ponte Nova  e Abre Campo.
O Guarda Mor Luis Nunes de carvalho, subdelegado de policia da Freguesia de Abre Campo, e mais Fazendeiros abaixo assinado, certos do patrióticos sentimento, que assinam a Assembleia Provincial de Minas, e convencido de que as suas verdadeiras tendências são para o bem moral e material desta Província não podem de maneira alguma aproveitar tão favorável ensejo, implorarmos da mesma assembleia a graça de lançar suas patrióticas vistas sobre esta freguesia que sendo uma das mais ricas e importantes da província pelas férteis matas em que abunda, nem por isto tem chegado aquele grau de florescimento, que é de desejar-se, fazendo pelo contrario em completa decadência, e abandono, não sendo outra a causa deste mal, se nãoa falta de vias de comunicação marítima, é verdade nesta freguesia muitos fazendeiros **** alguns Afastados morando **** **** *** dos mesmos a 20 30 e 40 léguas de distancia das principais picadas, não podem dar extração aos produtos de suas fazendas, uns por não terem tropas e outros por ,orarem em lugar tão ermo, que desanimam os tropeiros de acessar aqueles lugares compram mantimentos.
            Para aliviar este mal que tão de perto afetam os fazendeiros desta Freguesia, resolveu o subdelegado Luis Nunes de Carvalho, abrir uma estrada do Abre-Campo ao pão d’ açúcar ponto este donde partem as estradas para a cidade da Vitória, Campos do goytacazes, Coiethés, e estando quase construída esta estrada, o mesmo subdelegado a abriu a sua custa, uma picada do Abre Campo até o lugar denominado Jacaré, aonde o rio casca assoreia naturalmente ótima passarela para uma ponte, e fazendo uma estrada pelas picadas atalha-se a cerca de três léguas da Ponte Nova ao arraial de  Abre-Campo, evitando além disto muitos morros e passadiços que torna quase intransitável a antiga estrada. Para a construção da ponte sobre o rio casca no lugar denominado jacaré, já existem muitas madeiras tiradas a espera de particulares, sendo suficiente a quantia de 1.800H000 para a sua conclusão e estando aberta a picada do jacaré a Abre Campo podem concluir a estrada com a quantia de 3000H000 sendo portanto a dispensa total de 4800H000.
            Construindo-a pois a referida ponte e abrindo-se a estrada do jacaré em direção ao Abre Campo, ficarão superadas, todas as dificuldades que atualmente encontram os fazendeiros para a exportação dos produtos de suas fazendas, e os tropeiros com toda facilidade irão comprar víveres mais baratos, ficando deste modo mais fornecidas de víveres as cidades de Mariana e Ouro Preto.
            Em vista da expendida, os abaixo assinados vem respectivamente requerer vos a graça de consignar na lei do orçamento a referida quantidade de 4800H000 para a conclusão das nominadas abaixo atento a utilidade das mesmas, os abaixo assinados tem toda razão e esperando do Vosso Patriotismo e ***** benigno deferimento.
Seguem 38 assinados
Os abaixo assinados moradores da freguesia de Abre-Campo pedindo a Assembleia Legislativa provincial Mineira uma ponte no rio casca, denominado jacaré, e uma estrada desse lugar em diretiva a povoação da dita freguesia de Abre Campo por ser lugar de muito bem arrumado para a ponte e mesmo a estrada livre de menos atalho duas léguas da velha.
Assinam:
Juiz de Paz Antônio Bonifácio Gomes Tinoco Proprietário
Subdelegado Manoel da Costa Pereira Proprietário
Pedro Dias da costa Subdelegado P
José Felix Pereira subdelegado suplente P
Gaspar da S Brandão   P
Cipriano Alves Pereira Proprietário
José Alves de Lana P
Belisário Pereira Lima
Subdelegado Luis Nunes de Carvalho Proprietário
João José de Souza P
Antônio José da Silva Brandão P
José Pedro Cotta P
Thomas Dias de Aquino P
José Dias Cassiano Carpinteiro
Theófilo Monteiro Ch de Figueiredo
Francisco Alves das Chagas P
Joaquim Pedro Cotta P
Thomas Pereira Lima
José Vieira Gulart
Francisco Martins Paiva
Diocleciano José Ferreira P
Fortunato de Abreu Silva P
Manoel Pereira de Almeida P
Justiniano dias da Silva P
José Felix Pereira Gonçalves
Francisco de Toledo Pisa
Antônio Tibúrcio Pereira
Severiano Pereira Guimarães
Antônio Evaristo de Almeida
Camilo José de Oliveira
Francisco Gomes de Assis
José das Chagas Paula
Celestino Fernandes da Costa
Joaquim Gonçalves Dutra
Moacir Rodrigues Meira
João Carlos pessoa negociante
Vigário Cassiano Odorico da Silva

Lucas Correia do espírito santo

Fonte:http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/assembleia/search.php?query=&andor=AND&dt1=&dt2=&notacao=&nantiga=&ordenar=30&asc_desc=10&submit=Executar+pesquisa&action=results&id_REQUEST=0a94dda04639b057c378d68c46f298c0


Tomando como base um documento da Assembleia pode-se dizer que o documento acima foi emitido na década de 1840.


Guarda Mor Luis Nunes de carvalho

Nasceu em Itaverava MG, filho de José Nunes de Carvalho e Tereza Maria de Jesus, se casou em Itaverava aos 08 de Maio de 1820 com dona Antônia Angélica da Incarnação viúva do Capitão Luis Rodrigues Milagres (filho) irmão de sua mãe que era seu tio e padrinho. Casou uma filha natural Joaquina Eufrásia de Jesus com José Henrique de Miranda em Itaverava a 11/06/1836.
Mudou-se para Abre-Campo onde tinha terras foi subdelegado, abriu picada até o pão de açúcar (serra do caparaó) e tam de Abre-Campo ao local denominado Jacaré (hj fazenda Jacaré próximo ao Rio casca) morou onde hj é o posto de gasolina Miranda.(nome herdado de Jose Henrique de Miranda marido de sua filha natural) Faleceu em Abre Campo em 1862.






segunda-feira, 5 de junho de 2017

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Mudança denominação Povoado da Onça para Jaguaraí

Mudança denominação Povoado da Onça para Jaguaraí
em 20/11/1923



fonte:http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=849090&pesq

Lançamentos de Impostos Manhuaçu 1917

Lançamentos de Impostos entre 1917 e 1924.





Fonte:http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=849090&PagFis=6&Pesq=