Gazeta de Notícias 1º de Março 1890.
sábado, 12 de outubro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Serafim Tiburcio da Costa
Abaixo Recortes de Jornais da época
1- Minas Gerais (orgão Oficial dos Poderes do Estado) Edição 0062 de 17/02/1895. Apura Fato que ocorreu em 10/02/1894.Com depoimento das testemunhas.
5- Recorte de Jornaís Confusão no dia das eleições e Resultado das Eleições.
1- Minas Gerais (orgão Oficial dos Poderes do Estado) Edição 0062 de 17/02/1895. Apura Fato que ocorreu em 10/02/1894.Com depoimento das testemunhas.
2-Minas Gerais Edição de 05/06/1896. Conflito em Manhuassu.
3- Minas Gerais Edição 174 de 02/07/1896 pag 3, 4 e 5. Titulo Conflito em Manhuassu.
4 - O Paiz de de 03/06/1896
domingo, 6 de outubro de 2013
Datas de Fatos Marcantes
1-Loja Maçonica- 29/061896.
2-Assassinato do Sr. Antônio Zapalla.-1905
3-Assassinato de Amaral Franco. -1915
4-Assassinato de Evaristo Martins - 1930
5- Inauguração da Energia elétrica- 28/04/1918
6-Estrada de Ferro- 14/12/1915.
Fonte Livro: Manhuaçu (Rio e Município) de José Olinto Xavier da Gama.
2-Assassinato do Sr. Antônio Zapalla.-1905
3-Assassinato de Amaral Franco. -1915
4-Assassinato de Evaristo Martins - 1930
5- Inauguração da Energia elétrica- 28/04/1918
6-Estrada de Ferro- 14/12/1915.
Fonte Livro: Manhuaçu (Rio e Município) de José Olinto Xavier da Gama.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Aldeamento dos Purís na Ponte da Aldeia
REGISTRO DE TERRAS
DOS ÍNDIOS PURÍS
Transcrição
“O indios Puris possuem no Aldeamento do Manhuassu da
Freguesia de Abre Campo, um porção de terras de culturas no lugar denominado
Barra do Manhuassu e Sam Luis Compreendendo seis sesmarias mais ou menos,
........ . Divide-se pelo rio Sam Luis Abaixo com terras do Ribeirão das
Palmeiras, Manhuassu acima com terras de Antonio Dutra de Carvalho, Sam Luis
acima com terras da gameleira.
Jatiboca quinze de Abril de 1856.
O Diretor Domingos José Alves de Souza.
Apresentado aos vinte e um de Abril de 1856. “
Seis Sesmarias 216000000m² ou 4500 Alqueires de terra.
Seis Sesmarias 216000000m² ou 4500 Alqueires de terra.
Domingos José de Souza era o diretor dos índios na época.
Foi casado com Rita Maria Alves de Souza.
Residente e proprietário da Fazenda Jatiboca, na época Ponte Nova, Hoje Urucania MG.
Fazenda de 1575 alqueires de terra na época (cerca de 2 sesmarias), onde hoje é a usina de açucar e álcool JATIBOCA
Foi casado com Rita Maria Alves de Souza.
Residente e proprietário da Fazenda Jatiboca, na época Ponte Nova, Hoje Urucania MG.
Fazenda de 1575 alqueires de terra na época (cerca de 2 sesmarias), onde hoje é a usina de açucar e álcool JATIBOCA
O Registro pode Ser Acessado http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/terras_publicas_docs/photo.php?lid=81083
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Materia do Jornal do Brasil Quando Foi 100 Anos de Manhuaçu.
Achei interessante a Materia Abaixo publicada no Jornal do Brasil de de 04/11/1977 quando Manhuaçu completou seus 100Anos.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Recortes de Jornais Sobre a Igreja Matriz de São Lourenço.
Publicado no Jornal Liberal Mineiro Edição de 11/10/1883. Decreto da Assembleia Provincial de Minas Gerais, Liberando Verba Para a Construção da Igreja Matriz da Cidade de S. Lourenço do Manhuassu em 17/09/1883.
Solicitação de Verbas a Câmara Municipal para construção da Matriz. em 20/09/1883.
Publicado no Jornal Liberal Mineiro
O Jornal A Provincia de Minas de 22/10/1887.
Publicou o artigo Abaixo.
O Jornal A Provincia de Minas de 1890
Publicou liberação de verbas artigo Abaixo.
Uma Matéria no Jornal " A EPOCA" de 6/7/1913, publicou a Celebração de Missa Igreja Matriz de são Lourenço do Manhuassu( trata-se da Matriz Antiga pois Nova Foi construída a Partir de 1918), Pela Alma de Eloy da Silva Pontes. Pelo Padre " Lucas Evangelista de Barros". Matéria Abaixo.
Em 1918 Iniciou a Construção da Atual e Majestosa Matriz de São Lourenço Que Foi Inaugurada com 4 dias de festa conforme noticias do Jornal "A Noite" em 20 e 25/09/1928
25/11/1938 Falece Monsenhor Gonsalez J. Brasil de 26/11/1938.
Fonte: BN
sábado, 17 de agosto de 2013
Recortes de Jornais Antigos sobre Aldeamento dos Índios em Manhuaçu
Aldeamento da atual Ponte da Aldeia Foi criado em 1843. Índios Reivindicam Terras Após mudança da Aldeia para Santa Rita do Itueto. Jornal Atualidade edição de 4 de junho 1879.
Mudança do Aldeamento para Etueto. Jornal Atualidade edição de 4 de Abril 1879
Mudança do Aldeamento para Etueto. Jornal Atualidade edição de 4 de Abril 1879
Notícias sobre Aldeamento de Manhuaçu. Correio Oficial de Minas de 23 de Abril de 1857.
Notícias sobre Aldeamento de Manhuaçu. Correio Oficial de Minas de 14 de Janeiro de 1858
Notícias sobre Aldeamento de Manhuaçu. Correio Oficial de Minas de 12 de Abril de 1858
Jornais vistos no Site:memoria.bn.br.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Importantes Obras de Manhuaçu Antigo
Construção do Hospital de Manhuaçu foto de 1928
Igreja Matriz de São Lourenço em construção.
Estação ferroviária. 1915
Igreja Matriz de São Lourenço em construção.
Estação ferroviária. 1915
quarta-feira, 31 de julho de 2013
CARTA DE JOÃO DA SILVA TAVARES AO GOVERNADOR em 1783
Mais um documento do APM que Mostra que Houve Moradores em Santana do Manhuaçu nos Anos 1700.
Ilmº e excmº
Já dei parte a V. Excia do estado deste
continente, e (...) vou também expor a V. Excª que não descuido dever se pois ...
....... Legalizados na portaria de 28 de janeiro de de 1783. Q me Remeteu o
Ilmo e Exmo Sr D. Rodrigo Joze de Meneses, sendo
Governador e Cap. General desta capitania os quais se tem adiantado na forma
que desejo por temor do gentio(Indio), falta de guardas e munições que agora
mando buscar, para em parte, (...) por o comando em Sta Anna do rio Maiguaçu
Cujas picatas já mandei cortar para o rumo mais suave e perto d’aquele que
seguiu o Ajudante Jose Joaquim de Siqueira e Almeida, e não chegou a
conseguir com abundancia de gente,por distante, e outros impossiveis q
encontrou, e pretendo ver aquelle córrego outros seus adjacentes verificar
pessoalmente a verdade dos ( ...)(...)verificados por vários mineiros e
sujeitos que já La moraram no tempo da residência do defunto Sargto Mor Pedro
Bueno (cacunda) q tirou abundancia de ouro a trinta ou mais anos, q lá morou refugiado; Sendo o meu principal intento não (...) Reais e comuns interesses: Mas também o
desejo deq severifique esta conquista a favor daqueles, que destituídos de
particulares intenções procuravam (..) da Religião, como objetoprincipal das
suas , e reais intenções de de Sua Magestade (...) na redução do gentio ao
(...0 da Igreja, para gloria de Deus e aproveitando das suas almas e dos
interesses que aspiram os povos na diligencia.
A
que mando proceder sem deichar de contemplar e serme esta ação batatemente
sensível nas despesas, por ter só em meu sucesso(...) (...), e a limitação de
alguns moradores (...); e de tudo que resultar ou houver neste continente de
novo,darei parte a V. Excª como devoe tendo obrigação.
Dos
Índios que fugiram daqui ficou umcasal comcinco filhos, e uma índia cega, e
outra que pretende casar-se com um soldado que foi pedestre e senão tem efetuado esta diligencia por não
haver previsto nas despesas dos papeis da parte dele, e todos precisados (...)
espiritual por serem batizadosdecujas diligencia (...) do reverendo Pároco nas
(...) (...),e os (..) com necessários para com vivencia da vida.
Os
Ilmos e Exemos senhores Generais Prodecessores de V. Excª recomendavam ação particular que as d´vidas,
ainda no caso (...) haver os credores por meio de justiça, qo regente (..) as
partes, fazendo que os devedores depois de tirarem o q precisa para sua
conservação, fossem satisfazendo do mais aos seus credores, pelo melhor meio
que lhe determinava certas providencias, havendo alguma utilidade não deixaras
de ser útil a (...).
As
estradas que vai deste continente( lugar) para a capital se acha incapaz de se
viajarpoe ao ser limpa regularmente a bastante(muito) tempo, da ponte do rio
doce para estas partes,os povoadores nãopodem fazer, mas divididas a extenção
ao meio, que se (...) ser as passagems chamadas pinguelas, distantes da mesma
ponte doze léguas(72KM) (...) (...) gente se poderá concluir em vinte dias,
porpouco maisou menos , para serlimpas e fazer algumas pontes nos córregos; Se
V. Excª por suas (...) piedade assim determinar ao cabo do destacamentoo
Sebastião José Cordeiro, ou Alguém V. Excª por o serviço, por se dar cabo da
ponte ( terminar a construção) da ponte,
perto das Comendancias de Antônio Dias e outras circunvizinhanças,nas quais há
gente bastante a vadiar ( á tôa).
A Ilmª e Excª Pessoa de V. Excª Grande
Cuithé 7 de Feverº de 1784.
Seu Menor Súdito
Ass João da Silva Tavares
Pode visualizada No APM: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/brtacervo/brtacervo.php?cid=1049
sábado, 27 de julho de 2013
Carta do Ajudante de ordens Joaquim José de Siqueira e Almeida de 1782
Atualizado em 28/02/2016.
Carta de Jose Joaquim de Siqueira escrita em 21/07/1782, Fala de Santana do Manhuaçu e cita Pedro Bueno Cacunda que também passou na região anteriormente. Como êle diz na Carta que do Alvarenga ao Santana tinha trinta e Tantos córregos, o Ribeirão que ele cita é outro Ribeirão. A Carta está disponível no Arquivo Publico Mineiro.
(29/08/2013)- Segue abaixo o que consegui transcrever de cinco Folhas da carta da Carta de José Joaquim de Sequeira e Almeida de 21/07/1782. Peço comentar caso tenha alguma divergência, pois tive dificuldades de entendimento, fiquei sem entender muitas palavras e alguma parte do texto ficou sem sentido. Procurei manter como estava escrito as Palavras. não sei se tinha erros de português ou se na época era assim mesmo.
" Logo que cheguei a esta conquista me fui apiar na casa do coronel regte. E Vendo-o hum pouco consternado lhe expus em qual destino V Excª faria esta expedição por Intelig.(ideia) de sua Majestade; e em abono seu, e que eu o vinha ajudar, e o que queria só hera se executasse as ordens de V Excia, e que me(eu) o Executor, ..lhedisse algumais para se dar principio as minhas diligencias: sequer eu q esta errado q se praticava ... , o faria entrar com gasto nesta expedição, mas cada vez mais o via mais frio e frouxo; pouco a pouco, fui examinando o seu animo, e Separando ........ me falava seu sabia q tinha mandado vir parte de sua esravatura, lhedisse um dia se faria tenção de mandar vir sua fabrica, diseme, q não se tinha visto sitio enque podesse arrumar; Então lhedisse q’ bem diziam os mineiros, q’ aqui não há ouro como queria me acreditar este continente se .. ... ...........odesacreditava; e que estando eu com mantimentos, pedestres, e munições e revendo este povo, não achava aonde estabelecer a sua fabrica, e como hera útil esta conquista aos mineiros, não tendo nenhum .... ..... .....:Vendo-se assim atacado singiu os ombros e q mandava vir vinte escravos, poucos dias depois chegaram e como eu lhetinha declarado q hia para Mayguassu seguindo ordem de V Exa, me preparava em segredo e o guarda mor João Manoel Pra hirem pra Sta Anna q
des angoa em sto Estevão.(naquela época não conhecia bem a geografia da região, se observar o mapa de 1779 mostra erradamente o sto Estevão. Na realidade Ribeirão Santana deságua é no Manhuaçu)
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/brtacervo/brtacervo.php?cid=917
Carta de Jose Joaquim de Siqueira escrita em 21/07/1782, Fala de Santana do Manhuaçu e cita Pedro Bueno Cacunda que também passou na região anteriormente. Como êle diz na Carta que do Alvarenga ao Santana tinha trinta e Tantos córregos, o Ribeirão que ele cita é outro Ribeirão. A Carta está disponível no Arquivo Publico Mineiro.
(29/08/2013)- Segue abaixo o que consegui transcrever de cinco Folhas da carta da Carta de José Joaquim de Sequeira e Almeida de 21/07/1782. Peço comentar caso tenha alguma divergência, pois tive dificuldades de entendimento, fiquei sem entender muitas palavras e alguma parte do texto ficou sem sentido. Procurei manter como estava escrito as Palavras. não sei se tinha erros de português ou se na época era assim mesmo.
" Logo que cheguei a esta conquista me fui apiar na casa do coronel regte. E Vendo-o hum pouco consternado lhe expus em qual destino V Excª faria esta expedição por Intelig.(ideia) de sua Majestade; e em abono seu, e que eu o vinha ajudar, e o que queria só hera se executasse as ordens de V Excia, e que me(eu) o Executor, ..lhedisse algumais para se dar principio as minhas diligencias: sequer eu q esta errado q se praticava ... , o faria entrar com gasto nesta expedição, mas cada vez mais o via mais frio e frouxo; pouco a pouco, fui examinando o seu animo, e Separando ........ me falava seu sabia q tinha mandado vir parte de sua esravatura, lhedisse um dia se faria tenção de mandar vir sua fabrica, diseme, q não se tinha visto sitio enque podesse arrumar; Então lhedisse q’ bem diziam os mineiros, q’ aqui não há ouro como queria me acreditar este continente se .. ... ...........odesacreditava; e que estando eu com mantimentos, pedestres, e munições e revendo este povo, não achava aonde estabelecer a sua fabrica, e como hera útil esta conquista aos mineiros, não tendo nenhum .... ..... .....:Vendo-se assim atacado singiu os ombros e q mandava vir vinte escravos, poucos dias depois chegaram e como eu lhetinha declarado q hia para Mayguassu seguindo ordem de V Exa, me preparava em segredo e o guarda mor João Manoel Pra hirem pra Sta Anna q
des angoa em sto Estevão.(naquela época não conhecia bem a geografia da região, se observar o mapa de 1779 mostra erradamente o sto Estevão. Na realidade Ribeirão Santana deságua é no Manhuaçu)
Assim q
cheguei a Sta Anna do Mayguassu e não achando o que deveria eqª apenas .... acomodar
um serviço de 60 pessoas, Ordenei ao ....... da parte de V.Exa não mandar dar
datas em Sta Anna e Sto Estevão, athe que não chegasse o Cap Joanico. Como
avizou V.Exa, pouco depois me chegou
uma carta que não gostei, q motivou a carta inclusa, q depois de afazer ..... e arrependi de fazer, não por q confesso obrei
mal, mas por q sei q as vezes a nos, e a influencia d’alguns, são a cauza das
desordens desta conquista e de ..........a
S. Magestade. O Horror de cabedal que V Exa não ............. .
Tem
sido objeto desta conquista os índios, e examinando o ....... acho de pedestres ......... , e q
vivem cazados sem o serem, da por desculpa o q’ a ..... q tem a fazerem com a
...... da igreja He quererem as molheres vestidas com roupas bonitas; os quais compoe
se de seis homens e 18 molheres e 12 pequenas hestes continuamente estão
vivendo segdo as seus seitas e continuamente estão na sua sinagoga, He tal indecencia em q as vi me obrigou a
dar-lhe huma peça de ...... para cobrir sua desnudez. S. Magestade gasta hum
cem numero de fazenda com estes homens MS se não mandar a ... de fardamento por lista p cada hum anno
deve mandar o regimento assinado por me e pelo vigário da freguezia , a
conteplar com ate aqui q tem como destino cobrirem as molheres. Molheres meretrizes,
e passarem com mais honrar a virgindade.
Procurei
pelas armas pertecente a s. Magestade e ferramentas q tinhao vindo para a
conquista, e não achei sinão enxadas perguntando pelas primeiras dão se por
desculpas o Rio, q tendo consumido algumas
serve ........... e sabendo eu
que setinha vencido hum em Antonio Dias abaixo q Mel Jose Dias tinha trazido
para conquista quando ....... entrei averiguar aonde estava e acheia na mão da
............ este He o Rio q consome tudo e q ........ este...... . enquanto
temos gasto com os índios na conquista e não há nenhuma............ e não haver
um livro de receita e despeza, e depois não há de dar contas e finalmente se
não sabe governar a se mal pode administrar a fazenda do rei.
Há aqui
hum monopólio de certas pessoas q vem e
si os gêneros q vem de fora e não se admite a ninguém mais este comercio para
assim venderem por mor preço
......................
.........................................................................................................................................................
Toda importância do dinheiro q tinha vindo para a pagando-se
so aos que ficarem servindo, .........................ficando por histo algum
soldado que estão trabalhando sem soldo: sendo preciso cobrir setecentas
oitavas q sahíram com hum negociante Manoel Francisco a buscar fazendas cito
logo sahio Mel Jose Dias pra com estes gêneros ............pagarem os soldados
q todos se queixam estar sem remédios.
............................ de
baixas e alta aos soldados tem dado cauza .......abuzos V exca sabe q a poucos
dias antes da minha partida recebi de V E uma lista de outenta e como não achei
se não secenta examinei a cazo de não aver mais e achei q logo q soub e da
minha vinda se deu baixa antecipadamente. R os escravos do Sobrº regente
do....................dos treis capitaens e hum pequeno índio q andava na
escola coutros: e para q eu não .........................não me quizeram dar
conta pª não atentarem com .......a verdade dos fatos.
Há
outras cauzas q me não importam nem são são da inspeção que V. Exª aqui me dirigiu porisso não notifico a V.Exª
com elas porque ..................qto são sensiveis a V Exª estas desordens mas
me paressem dgnas de providencias.
Chegou
Finalmente o celebre Cap Joanico q veio p esta conquista como Exma Pessoa
...........V Exª para Lhefazer mostrar a grandeza do Mayguassu e Seus Corregos
depois de ter explorado todo o sertão do rio Doce até Sta Anna q dizia sabia e
trouxe por produtos da sua deligcª
jornais pra meia oitava por semana e não por dia como eu avizei a a V Excª o
cap permitia (confirmava).
Estando
eu perplexo por ter dirigido os primeiros estabelecimentos para aquela paragem
por ver o córrego de Sta Anna Lavrado athe sua cabeceiras e sucavado de huma
contra a marge por Pedro Bueno pra examinar se
subiao gupiaras (faisqueiros): Chegou me
avizo dos cabos q ficarao na feitoria do caminho q se tinha parado avia doze
dias , por chegar huma serra q não ademetia passagem por parte alguma e q
querendo cortala refizeram oitente e tantas noites e não poderam conseguir por
ser daí athe acima contra ..... equerendo procurar rodeio por outra parte não
foi possível achar-se: logo sem perda de tempo marchei a providenciar esta
confuzão , encontrado o rio eu pude vencer em huma so canoa em quatro dias a
que me levou dez e achei q principiavam nova estrada por outro rumo q fiz logo
suspender, e imediatamente mandar abrir o caminho q sefez PA VEcxª hir aos
córregos de sto Antonio e Alvarenga prª hir a sentar os serviços no de Sta Anna
q dês angua em sto Estevão coma já avisei a V Excª.
Este
passo errado me atrazou muitop a estabelecimento em continuadas chuvas aoudão a
dilatar as idéias ..........de V Excª e a continurem athe eu desanimarei
deconceguir desta obra tão útil.
Para de
huma vez cessarem as ideiasd q se tem levantado a esta pobre terra, e para
VExcª conhecer de huma vez o que conteina enviei este .... ..... fiz explorar de Sta
Anna de Mayguassu athe o Alvarenga, trinta e tantos córregos q...... nas suas
barras pobremente, mas athe isto não quero q fique sem ver suas cabeceiras e
recomendei q se fizesse co.... .... pondo-as de acordo de ... ... .."
.http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/brtacervo/brtacervo.php?cid=917
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Medição da Estrada Vitória a Vila Rica em 1818.
Transcrição do documento feito por: Secretaria
do governo em 2 de Dezembro do 1818. — O encarregado do expediente, Manoel dos
Passos Ferreira.
Medição da estrada que do cachoeira do rio
Santa Maria, termo da capital , segue através do sertão á Villa-Rica de Minas
Geraes, aberta sua trilha em 14 de Setembro de 1814 pelo tenente- coronel
graduado Ignacio Pereira Duarte Carneiro por determinação do governador
Francisco Alberto Rubim.
Tem esta estrada 71 legoas e tres quartos de 3,000 braças
cada uma. Da cachoeira do rio Santa Maria até o quartel de Bragança tem tres
quartos e 200 braças: esta distancia é a rumo de S. acompanhando o rio
Curubixá, subindo sempre até chegar ao quartel de Bragança , ficando por
consequência a estrada ao S. do rio Santa Maria.
De Bragança ao
quartel de Pinhel 3 legoas e 550 braças: a tem um ribeiro que desagua para o
mesmo rio no fim da primeira legoa, atravessa a estrada outro pequeno rio,
todos são braços do rio Santa Maria , vão a N. esta legoa, e as 550 braças ó a
rumo de O. : a segunda legoa tem quatro montes e a mais distancia é por
ilhargas e várzeas entre serras na distancia de legoa e meia contada de
Bragança para dentro, tem um rio da largura de um tiro de pedra , e da agoa
acima do juelho em tempo sèco e vem do Sul: distante d'este um quarto de legoa
tem outro rio, porém não atravessa estrada, vem de O. ao lado direito da
estrada, o no mesmo ponto desce um córrego que desagua, no mesmo rio, e em
distancia de 20 braças tem outro córrego que também vai ao mesmo rio: a
distancia das 20 braças c de um córrego a outro: onde faz duas legoas e um
quarto tem um rio chamado Surucucú: os últimos Ires quartos de legoa tem tres
pequenos montes e uma serra : todas as aguas vão ao N. do rumo da estrada a O.
De
Pinhel até o quartel de Serpa Tem tres legoas: junto a Pinhel teia um rio que
atravessa a estrada, e junto ao quartel uni córrego que corre para o mesmo rio:
tem estas Ires legoas cinco montes e duas serras e uma delas é a serra grande,
isto é, a dos Aymorés que dista de Pinhel uma legoa: a L. da serra tem um
pequeno rio , e a um córrego, e todos os mais montes e serras em baixo tem um
maior ou menor. Todos os matos são de taquaras e não ha um lugar em todo este
sertão onde não deixe de haver taquara : as matas todas são de uma natureza,
exceptuando as margens do rio N. que difere em tudo, tanto em madeiras como em
bondade de terreno para cultura: em distancia de duas legoas e meia tem outro
rio pequeno; junto ao quartel de Serpa tem um rio que pôde navegar canòa ; este
mesmo rio atravessa a estrada tres vezes, tudo em distancia de meia legoa.
De Serpa ao quartel
do Ourem tres legoas, tem tres ribeiros, um em distancia de uma legoa. o qual
atravessa mais adiante no córrego de mármore ; outro em distancia de duas
legoas e o ultimo abaixo da serra da Guia. Esta serra dista de Serpa duas
legoas e um quarto, com pouca diferença. Junto ao quartel de Ourem tem um e
deste ponto até Ourem é a S. quarto de Ourem. De Ourem ao quartel de Barcellos
tres legoas, tem cinco pequenos montes: em distancia de duas legoas está a
Pedra de Crystal: junto ao marco de legoa n.° 12, da Pedra de Crystal, ou para
mais clareza, de Ourem a duas legoas e meia segue a estrada a rumo de S. quarta
de O., a ultima meia legoa é a S., nesta meia legoa tem um rio que supponho ser
o de Mangayari. De Ourem para Barcellos todas as águas vão a S. Setecentas
braças ao N. do quartel de Ourem, é a estrada cortada pela nova queda povoação
de Vianna, termo da vila da Victoria, na margem septentrional do rio Santo
Agostinho, segue para esta.
De Barcellos ao quartel da Villa-Viçosa são 3 legoas, tem
somente um monte o uma serra, e esta tem somente descida. Junto a Barcellos
passa o Ribeirão-Grande, o qual ó braço do rio do Jem, braço do norte. A serra
está distante de Barcellos uma legoa e um quarto; chama-se serra do Engano.
D'este ponto até Villa-Viçosa tem vários córregos, que todos formam o rio do
dito quartel, braço do rio Jem. Estas 3 legoas é a rumo de sudoeste 4.' d'0.
Da Villa-Viçosa ao
quartel de Monforte são 3 legoas, e tem tres serras, e dous pequenos montes.
Segue o rumo até distancia de meia legoa a sudoeste 4." d'0., e as duas
legoas e meia a sudoéste; porém todos os atalhos que se fizeram foram ao lado
direito d'este rumo afim de desviar a serra dos Aflictos, e a Pedra Queimada,
que tudo ficou ao lado esquerdo defronte de Villa-Viçosa; a uma legoa e tantas
braças atravessa se um rio chamado dos Patos, que supponho ser, ou o rio de
Piuma, ou o braço do rio Itapemirim. Mais adiante d'este, 30O braças, tem um
ribeiro que desagua para o mesmo, e acompanha a estrada mais de um quarto de
legoa, por vir entre duas serras de pedra, e pelo mesmo lugar é feita a
estrada, e chamado este ponto— Estreito da estrada do Rubim —, lugar que
indispensavelmente se ha de n'elle passar sem ter outro desvio: em distancia de
duas legoas tem outro ribeiro, o junto a Monforte um pequeno rio, braço do Itapemerim.
somente; outra distante do mesmo quartel uma legoa, somente descida, e é a
serra de S. João; a ultima em distancia de legoa e meia ; da parte de léste d'esta
está o Córrego-Rico, e do lado d'oeste o pequeno rio, que tem muito cascalho em
abundância, que mais parece ter sido lavrado, do que enchurrada d'agua. Embaixo
da serra de S. João tem um pequeno rio. D'esta serra até Souzel todos os
córregos o rios desaguam para o rio do norte, onde se acha situado o quartel de
Souzel. O rumo de Monforte até Souzel ó a
sudoeste; porém os atalhos todos foram tirados da parte esquerda do rumo
afim de evitar a grande curva que fazia quando voltei com a picada, ou a
deixei, c segui rio abaixo.
Do quartel de Souzel até a travessa do Rio-Pardo tem 4
legoas, e tem somente uma subida, que c a serra da cachoeira do Rio Pardo, o
também não tem rumo certo por acompanhar a margem do rio. Do Rio-Pardo ao rio
Guandu(José
Pedro), 7 legoas a rumo d'oeste. Este rio póde-se com certeza dizer
que é o mesmo Guandu(e não é, é Rio José Pedro) : toda esta mataria é de taquara. Do
rio Guandu (José
Pedro) ao rio Giquitibá 3 legoas. Este rio com certeza suppôe será cabeceira do rio Manassu. Do rio
Giquitibá ao rio S. Luiz 3 legoas, e sempre a rumo d'oeste. Este rio também ó
braço do Manassú. Do rio S. Luiz á serra, onde se acha o quartel novo, duas
legoas: tem somente uma pequena levada. Deste quartel ao quartel de Manassú, 3
legoas e três quartos, tem somente uma pequena levada á ilharga da serra dos
Fojos da parte do sul, e o mais é tudo várzeas e chapadas, sem ter um tope. Tem
tres braços de rio que forma o rio Matipó. Do quartel de Manassú a outro braço
do rio Matipó, legoa o meia. Do rio Matipó à Cachoeira-Torta é toda de subidas
e descidas. Da Cachoeira-Torta ao quartel geral da Casca, 3 legoas sempre a
rumo doeste, e os matos todos são taquaras. Do quartel da Casca á Ponte-Nova
são 6 legoas, tudo ja povoado. Da Ponte-Nova á freguesia do Forquim, 7 legoas,
a rumo d'oeste, tudo povoado... . Secretaria do governo em 2 de Dezembro do 1818. — O encarregado
do expediente, Manoel dos Passos Ferreira.
Fonte: Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. no http://books.google.com
Fonte: Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. no http://books.google.com
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Manhuaçu Antigo
Manhuaçu, Minha Cidade Natal. Era Povoada Pelos Indios Tupís (Purís) Aldeados no Bairrro atual Ponte da Aldeia. Foi Iniciada a colonização no início do século 19, há Registros de passagem de Portugueses antes, conforme Carta de Pedro Bueno Cacunda, porém o proprio teve duvidas da localização.
Abaixo a primeira foto que se tem notícia. http://www.programamaoamiga.com.br/2011/11/o-escritor-bibiano-descobre-a-mais-antiga-foto-de-manhuacu/.
Abaixo outra Foto Antiga.http://www.achetudoeregiao.com.br/mg/manhuacu/historia.htm
Abaixo a primeira foto que se tem notícia. http://www.programamaoamiga.com.br/2011/11/o-escritor-bibiano-descobre-a-mais-antiga-foto-de-manhuacu/.
Abaixo outra Foto Antiga.http://www.achetudoeregiao.com.br/mg/manhuacu/historia.htm
Outra foto antiga de 1898
Apontamentos da Visita Episcopal de 1886 na Província do Espírito Santo D. Pedro Maria de Lacerda
Transcrição dos Manuscrito” Apontamentos da Visita Episcopal de 1886 na Província
do Espírito Santo D. Pedro Maria de Lacerda”
Nos dias 23 e 28 de novembro de
1886, conversou com o Vigário de Manhuaçu sobre as divisas dos estados do Espírito
Santo e Minas Gerais envolvendo as áreas
dos Bispados de Mariana e do Rio de Janeiro. Sita que um erro no documento do
Vigário fazia a Matriz de Manhuaçu estar no Estado do Espírito santo.
(Extraído do Volume 3 - 24 de julho de 1886 a 28 de março 1887)
Terça-feira
23 de Novembro: Disse Missa.
Mais tarde fiz prática ou sermão e crismei 36 pessoas. O Pe. Rafael saiu para
dizer Missa e dar comunhão a uma enferma que não pôde vir, e mora além do rio
uma légua já no Bispado Marianense. Foi ele por ter privilégio como Missionário
Jesuíta. Veio visitar-me o Vigário de S. Lourenço
de Manhuaçu Pe.
Manoel Moreira da Silva. Mostrei-lhe a resposta autógrafa do Sr. Bispo Viçoso em resposta
à minha consulta de 12 de Outubro de 1872 na qual me diz que o Príncipe é do Bispado
do Rio de Janeiro e li-lhe cinco documentos oficiais (cópias) em que se diz
abertamente que Príncipe é Província do Espírito Santo e José Pedro é divisa
das Províncias. O Vigário reconheceu que assim deve ser e que errados vão os
que pensam diversamente, e ele era um desses, e tem administrado Sacramentos da
banda de cá, por pensar que não o Rio mas as vertentes é que separam Províncias
e Bispados. Deu-me para ler um Tratado de Geografia descritiva especial da
Província de Minas Gerais por José Joaquim da Silva publicado no Juiz de Fora
em 1878. Eu a não conhecia; tem 178 páginas (em formato de 1 palmo) dá
bastantes notícias; mas infelizmente tem erros, e até contra a mesma Província,
por exemplo diz que a divisa é pela margem esquerda do Manhuaçu até sua barra
no Doce; não é tal e pelo con[p. 217]trário Minas alarga-se um pouco
mais. Diz que o Manhuaçu deságua no Rio Doce no ponto da divisa de Minas com
Espírito Santo; não é assim, pelo contrário deságua mais acima da divisa, que é
a pedra do Urubu mais rio abaixo onde eu estive em 1880 e é reconhecido pelos
moradores do lugar.
Quinta-feira
25 de Novembro: Disse Missa,
e mais tarde crismei 2 crianças. Não saí hoje mesmo por causa da roupa lavada.
O Vigário de S. Lourenço do Manhuaçu voltou hoje. Vai convencido que ao menos
no curso superior do José Pedro, este separa as Províncias; vai tendo visto a
letra de D. Antônio Viçoso Bispo de Mariana, que me disse parecer-lhe ser o Príncipe
do Bispado do Rio de Janeiro; leva o seu Tratado de Geografia de Minas [p.
218] corrigido por mim com vantagem de Minas, cujo território o mesmo
Tratado diminui; vai tendo visto contradições no mesmo Tratado, e convencido
que tal livro em vez de dar o Príncipe a Minas deveria tirar de Minas a própria
Matriz de Manhuaçu, porque erradamente diz que as Províncias se dividem pela margem
esquerda do Manhuaçu das cabeceiras deste até sua barra no Doce. Volta o
Vigário persuadido que não deve Minas pretender o alto José Pedro como sendo
todo Mineiro. O Vigário me contou horrores do tal Fr. Miguel Ângelo... que
andou por sua Freguesia... Hoje estive quase a ir ver a cascata chamada do
Germano, duas léguas daqui rio abaixo, mas... não fui. Além desta cascata há
outra mais longe chamada da Fumaça. Germano é nome de um morador ali; Fumaça é
porque em razão da altura da queda.
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